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Objetivamente a razão de existir deste blogue é não deixar perder algumas ideais reproduzidas na essencia das palavras escritas, para que não mais existam duvidas acerca do pensamento do autor.
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quinta-feira, 5 de maio de 2011

Portugal esta de ressaca... Mudar por que... para que... e com quem...


Que Portugal esta de ressaca, e necessita com a máxima urgência de mudar de politicas e de criaturas denominadas de políticos, isso já não tem a menor duvida para ninguém...
A única duvida é saber por que vamos mudar algo que neste rumo de caminhada jamais vai ser possível alterar. Falo obviamente das criaturas que a 37 anos tomaram o poder e tem delapidado o erário publico, e teimosamente querem continuar a destruir o pouco que ainda resta.
Alguém nos pode dizer quanto ouro, daquele que foi deixado pelo anterior regime como reserva, e garante econômico nacional, ainda resiste nos cofres nacionais... sabemos que a sua maioria estava depositada na Suíça e nos EUA, e o mais importante é saber se Portugal ainda é o seu legitimo proprietário...
Alguém nos pode dizer, com total exatidão, parque vamos continuar a apostar nos mesmos políticos e nos mesmos partidos que ao longo das ultimas décadas tem descaradamente contribuído para a chegada de Portugal ao abismo...
Alguém nos pode justificar a razão de ser de a maioria dos portugueses, com capacidade moral, intelectual e de conhecimento das soluções não estarem incluídos nos partidos políticos, como políticos ativos, e se mantenham a margem das necessidades nacionais de sapiência para solucionar os problemas...
Mudar sim..., está mais do que na hora, mas mudar só por mudar não tem nexo, e mais problemático ainda é ir mudar de politicas sem mudar de figuras, pois os vícios estão de tal forma incrustrados nessas criaturas que não tem como os expurgar.
Se Portugal imagina que com a chegada milagreira de 78 mil milhões de euros resolve todos os seus problemas está redondamente enganado... os grandes problemas vão começar precisamente agora!

“João Massapina”  

Um comentário:

  1. (...)

    Perante uma tal realidade mais que evidente, as principais figuras públicas da nossa vida social determinaram-se a lançar um manifesto, onde se pede uma unidade forte e ampla, em ordem a poder operar uma política consequente e que nos permita sair desta terrível situação para que fomos atirados, acima de tudo o mais, pela crise neoliberal.

    Mas eis que, logo no dia imediato ao da mais recente entrevista do Primeiro-Ministro, José Sócrates, que se mostrou completamente aberto ao diálogo com os partidos da oposição, mormente com o PSD, e dois dias depois de quatro nossos Presidentes da República terem feito um apelo a uma unidade forte e muito abrangente, mas também assente nas marcas próprias de cada partido político, Pedro Passos Coelho, nos termos do noticiado nos vem dizer que com José Sócrates não haverá condições para se acordar! Mas diz mais: que foi este Governo, e José Sócrates, que conduziram Portugal à presente situação!! Ou seja: para Pedro Passos Coelho, a crise mundial do neoliberalismo foi coisa de somenos!!! Tivesse estado ele no poder, ou mesmo Catroga, e Portugal estaria agora no pelotão da frente!!!!

    A ser verdadeira a notícia surgida ontem mesmo ao início da tarde, a democracia, para Pedro Passos Coelho, não é ditada pela vontade dos portugueses, mas por ele mesmo. E também por muitos dos seus colegas dirigentes, embora só até ver… Para Pedro Passos Coelho, se os milhares de militantes socialistas escolheram José Sócrates e a sua equipa, e se os portugueses lhe voltarem a dar a situação de partido mais votado, isso não vale nada à beira do ponto de vista do líder laranja. Nem mesmo perante a atual situação do País!

    Depois de ouvir aquela inacreditável tirada da União Nacional, com que respondeu ao Presidente Cavaco Silva e aos seus antecessores, e perante o que ontem se noticiou ao início da tarde, e para mais depois de mais uma manifestação pública de abertura à negociação por parte do Primeiro-Ministro, eu fiquei a perceber duas coisas, agora já de um modo nítido. Por um lado, Pedro Passos Coelho nem sequer consegue ser bom para consigo mesmo e para com o seu objetivo. E, por outro lado, compreendo agora que terão sido muito ponderosas as razões de Manuela Ferreira Leite ao não o incluir nas suas listas de deputados, tal como se deu também com Miguel Relvas e outros.

    A ideia que nos fica do conceito de democracia de Pedro Passos Coelho é a de la démocratie c’est lui. A vontade dos portugueses, seja como militantes de um partido político, seja como cidadãos eleitores, é coisa sem real valor.

    Por fim, uma nota muito desagradável: um líder que se prese, não pede o poder em nome de uma alternância, só porque quem está hoje no poder bem lhe podia dar agora a vez. Ollof Palme esteve décadas no poder, mas por via de eleições livres, e não pela recusa dos resultados conseguidos por via do mecanismo democrático. O problema que parece ser o de Pedro Passos Coelho, para lá da sua completa falta de experiência governativa, é também o derivado de uma perigosa conceção de democracia.

    Helio Bernardo Lopes

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